Hoje vamos explicar uma doença que está bem frequente na mídia atualmente: a varíola do macaco.
O surto de varíola dos macacos já foi confirmado em 77 países e várias regiões do mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, tivemos até o momento 978, com 1 óbito confirmado.
Ela é transmitida aos humanos a partir de animais (principalmente roedores, como ratos) e tem sintomas muito semelhantes aos da varíola comum, embora seja clinicamente menos grave.
Já a transmissão entre pessoas ocorre quando há contato físico próximo com casos sintomáticos. Ela ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
A confirmação da contaminação é obtida com o exame PCR, realizado em laboratório.
No entanto, o aparecimento de alguns sintomas podem indicar a presença da doença e devem ser investigados.
O primeiro é a aparição de pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável.
Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas, dor retal e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.
Pessoas que tiveram contato físico pele a pele ou com lesões, contato sexual ou com materiais contaminados, viajaram para um país endêmico ou tiveram contato próximo com possíveis infectados, também devem fazer o exame.
A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também nesse caso, mas segundo a OMS, pessoas com menos de 50 anos podem estar mais suscetíveis, já que as campanhas de vacinação contra a varíola pararam quando a doença foi erradicada em 1980.
Em Juiz de Fora, já tivemos 2 casos suspeitos de contaminação pelo vírus, que foram remetidos para análise do exame em BH.
Embora a OMS tenha declarado caso de emergência de saúde pública, o situação é um pouco diferente do COVID-19, já que é um vírus já conhecido e que já sabemos como lidar.
A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades para prevenir a infecção e interromper a transmissão!
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